A primeira fábrica de papel foi instalada no Brasil entre 1809 e 1810 no Andaraí Pequeno, no Rio de Janeiro, por iniciativa dos industriais portugueses Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva. Outra fábrica apareceu no Rio de Janeiro montada por André Gaillard, em 1837, e, logo em seguida, em 1841, teve início a de Zeferino Ferraz, instalada na freguesia do Engenho Velho. Depois de muita pesquisa em seu laboratório, o português Moreira de Sá anunciou a descoberta do papel de pasta de madeira. O primeiro produto impresso com esse método em sua fábrica foi um soneto de sua autoria, dedicado a D. João VI e Dona Carlota Joaquina. Durante a Segunda Guerra Mundial, surgiu um grande problema: o Brasil não podia contar com as importações da celulose que vinham todas do exterior. Esse fato acabou por dar um novo impulso à fabricação nacional, que foi obrigada a procurar alternativas para substituir a celulose. Hoje em dia, praticamente qualquer árvore pode servir como matéria-prima, mas as mais utilizadas são o vidoeiro, a faia, o choupo preto, o bordo e, principalmente, o eucalipto. Entretanto, dentre todas as espécies de árvores utilizadas no mundo para a produção de celulose, o eucalipto brasileiro é a que tem o menor ciclo de crescimento - somente sete anos. Fonte: http://www.ksronline.com.br
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